Nada.
Apenas marginalizada
por aqueles que não suportam
a realidade falada
pela voz da juventude
que tá cheia de atitude
e de luz no coração.
É o rap focado do Brazza
e o poema forte da Romão.
Poesia da praça,
da massa,
das marginais
na luta pra colocar vírgulas
onde inventaram pontos finais.
Voz do povo.
Voz em rima.
Estudo a voz da mina,
do preto,
do esquecido,
daquele que enfrenta o velho algoz
que insiste violentamente
em ignorar sua voz.
Não tomo o lugar delas nem deles.
Sem papo de apropriação,
é questão de empatia
definindo a poesia:
O livro do Igor.
A luta feminista.
A consciência negra.
O skate na pista.
O orgulho LGBT.
Aquilo que "ninguém" vê.
A ocupação do estudante.
A raça do desafiante.
O conhecer dos erros feitos.
A correção dos seus efeitos.
Parça,
o amor é poesia e
não custa mostrar seus versos pro mundo.
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