Bom,
velhinho,
Bom Velhinho,
vem aí o Natal
e a cidade tá acesa.
Não sei como,
se o senhor apagou.
Talvez a homenagem, agora,
de nada adiante.
Peço desculpa pela demora.
É que a mesa ficou cheia
das suas sacolas.
E a cabeça ficou cheia
daquilo que o senhor mesmo dizia:
"É melhor comida
que remédio".
E, agora que partiu, que tédio.
A barba branca,
o amor em dar presente
(nem que fosse uma bala)...
Sua história não mente.
Aqui, ausente.
Mas, acredito que seja presente
no céu e pro céu.
Bom,
velhinho,
Bom Velhinho,
sua história não mente:
de todos,
o melhor Papai Noel.
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