Perdidos, cansados da caminhada,
contrários. Pra dar errado, tinha tudo
e olhe só: vence o nada.
Porque andar lado a lado não cansa.
Basta estar um com os pés no chão
pra que o outro possa flutuar
e, revezando na função,
conhecermos o novo ar.
Quando chega, é festa.
Fica escrito na minha testa:
"Felizão!".
Mais contente que o bando de loucos
pulando, gritando rouco um golaço do Timão.
E no ir embora,
faz como se quisesse
passar um furacão por mim afora.
Didática, ensina bem e todo dia,
sem querer e sem saber, sobre paz e sintonia.
Diz, sem abrir a boca:
"Crescer nada tem a ver com medidas,
mas com experiências,
essas que, mesmo no enrugar da vida,
levarão à paciência".
Desejo que nada seja capaz
de fazer disso algo errado.
Que, no futuro,
não deixe de ser presente.
Não por medo do vazio,
mas porque faz bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário