Deixo a Saudade e
pela Brasil procuro o caminho
de quem caminha frio às margens do rio.
Nunca desacompanhado
por ali se anda com a sombra e
a tristeza do lado.
Pelo dia que passa
o fim abraça
cada um.
Ali sim dia é dia
e só mais um pra valer o ditado que
descreve um dia a mais como
um dia a menos.
Nada mais,
nada menos
nada ameno.
É tenso, problemático
extenso, dramático
hipertenso.
E quem se importa?
Entra e fecha a porta
às fuças desse cão...
Ô motô, pufavô, preste atenção.
Levava apenas uma blusa e
alguém se lambuza
em arder de frio ou calor
no mesmo inferno.
Queima sola em pleno inverno.
Posso cortar o país
sem medo de ter saudade pra
ser autoridade em dizer
que a Brasil é o Brasil:
por um lado verdade e
por outro gourmet.
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